Quem sou eu

Retrouvaille significa Redescobrir. O Retrouvaille é um Programa voltado para casais que acreditam no seu relacionamento. Trata-se de uma experiência destinada a ajudar o casal a se redescobrir e a construir um casamento mais estável e mais harmonioso, em meio às pressões da atual sociedade e desafios do cotidiano. O Retrouvaille surgiu em Quebec, Canadá, em 1977 e chegou ao Brasil em 2000, na cidade de Curitiba, e em Recife, em 2001.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hoje vou apagar do meu calendário especial dois dias: O ontem e o amanhã!
Ontem foi para aprender!
Amanhã será uma conseqüência do que posso fazer hoje.
Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará.
Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente.
Já que ninguém me assegura que amanhã verei o amanhecer.
Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar!
Hoje aplicarei a minha riqueza mais apreciada: O meu tempo!
Meu trabalho mais transcendental: A minha vida!
Passarei cada minuto apaixonadamente para transformar este dia num único e no melhor dia da minha vida!
Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho acreditando que vencerei!
Hoje resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso com uma atitude positiva esperando sempre o melhor!
Hoje farei de cada humilde tarefa uma sublime expressão!
Hoje terei meus pés sobre a terra compreendendo a realidade!
E as estrelas cintilarão para inaugurar o meu futuro.
Hoje usarei o tempo para ser feliz!
Deixarei as minhas pegadas e a minha presença nos corações queridos!
Venha viver comigo uma nova estação onde sonharemos que tudo o que nos propomos pode ser possível!
E ousaremos brindar a próxima manhã...
Com a certeza de um dia melhor!!!

(Mensagem no site do Pe. Marcelo Rossi)

terça-feira, 13 de julho de 2010


Dentro de você, existem duas teclas poderosas:

Delete e Arquive...
Use-as com sabedoria !!!
Delete: tudo aquilo que não valeu à pena, quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem nunca chegou, a saber, exatamente quem você é...
Arquive: as pessoas reais, ainda que virtuais, que cederam carinho, tempo, palavras, conselhos, a mão, o coração. Pessoas que, de um jeito ou de outro, ajudaram você a ser um pouco melhor, que te fizeram crescer em sabedoria e sentimentos, que te deram amor de verdade!


(mensagem do site de Pe.Marcelo Rossi)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

RELACIONAMENTOS


Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os relacionamentos são de dois tipos: há os do tipo 'tênis' e há os do tipo 'frescobol'. Os relacionamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa. Explico: para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: 'Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: 'Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.' Scherazade sabia disso. Sabia que os relacionamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, e terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: 'Eu te amo...'. Barthes advertia: 'Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada.
É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: 'Erótica é a alma'.
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é jogar pra sempre... E, o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado.
Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos. A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá. Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde. Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor. Ninguém ganha, para que os dois ganhem. E se deseja, então, que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim.


Rubem Alves

terça-feira, 6 de julho de 2010


A oração

A oração nem sempre nos retira do sofrimento, mas sempre nos reveste de forças para suportá-lo.
Não nos afasta os problemas do cotidiano, entretanto clareia o raciocínio, a fim de resolvê-los com segurança.
Não modifica as pessoas difíceis da nossa vida, no entanto ilumina os nossos sentimentos de modo a aceitá-las como são.
Nem sempre nos cura as enfermidades, contudo nos fortalece para o tratamento preciso.
Não nos imuniza contra a tentação, mas multiplica a força para que evitemos a intromissão.
Não nos livra da injúria e da perseguição, entretanto nos sugere o silêncio, dentro do qual deixaremos de ser instrumentos do mal.
Não nos isenta da incompreensão alheia, porém nos leva à tolerância para que a sombra do desequilíbrio não nos atinja o coração.
Nem sempre nos evitará os obstáculos e as provações do caminho, mas sempre nos garantirá a tranquilidade, levando-nos a reconhecer que em todos os acontecimentos da vida, Deus nos faz sempre o melhor.
(do site do Pe. Marcelo Rossi)

segunda-feira, 5 de julho de 2010



Vou buscar meu Deus, nem que precise mergulhar em águas distantes, nem que preciso for mover céus e terras estranhas, desbravar as matas, enfrentar perigos angustiantes, lutar sem armas, galgando as mais altas montanhas.
Vou buscar, Senhor, um porto novo e seguro, onde o barco de minha vida ancore com firmeza, onde meus pés não encontrem caminho impuro e os meus anseios se emoldurem pela natureza.
Vou buscar, Senhor, esta paz tão almejada, expandindo todo o ser que meu peito habita.
Vou em busca dos sonhos e chegar até onde meu caminhar permita.
Vencerei as angústias de perguntas sem respostas.
Inverterei o rumo que não me foi destinado.
Despojado do fardo que pesava em minhas costas, seguirei tranqüilo ao amanhã tão esperado!
Levarei Senhor, comigo somente os sonhos e a esperança do verdadeiro amor.
Deixarei para trás os restos tristonhos de um passado sem vida, sem rumo, sem cor...

(do site de Pe. Marcelo Rossi)